Descrição
A mentha spicata é uma
planta aromática, com cerca de 30 cm de altura, hibridação espontânea entre a
Mentha viridis e Mentha aquatica, na qual se destaca o seu óleo essencial,
amplamente utilizado pelas suas propriedades terapêuticas a nível digestivo e
respiratório. É também utilizado na gastronomia e perfumaria pelo seu aroma
intenso e fresco, ou para melhorar as características organolépticas de muitas
preparações fitoterapêuticas.
As folhas são
lanceoladas, dentadas, glabras e peludas por baixo. As flores são pequenas,
lilás ou rosa, às vezes brancas. As raízes são extensas e invasivas.
O termo spica refere-se à
forma lanceolada das suas folhas (spica significa lança)
Parte utilizada
As folhas secas.
Princípios ativos
Destaca-se o seu teor em óleo
essencial: mentol, mentona, carvona, 1,8-cineol, limoneno, α e β-pineno, β-mirceno,
β-cariofileno, etc. e derivados monoterpénicos (neomentona, piperitona,
piperitonona, espicatosídeo A e B, etc.)
Compostos fenólicos:
ácidos rosmarínico, cafeico, etc.
Flavonoides.
Triterpenos pentacíclicos: ácido ursólico,
ácido oleanólico.
Outros: azulenos,
isoflavonas (pratenseina) e carotenos.
Ação farmacológica
Colerética e colagoga.
Carminativa e antiflatulenta.
Espasmolítica digestiva e brônquica.
Expectorante.
Mucolítica.
Antitussiva.
Anti-helmíntica.
Hipouricemiante: inibe a
enzima xantino oxidasa envolvida na formação de ácido úrico.
Indicações
Disfunções
hepatobiliares.
Dispepsias
Parasitas intestinais.
Afeções respiratórias:
constipações, bronquite, tosse.
Gravidez e lactação
Nenhuma especial nas doses recomendadas
Não foram registados
Nas doses recomendadas não são esperados efeitos secundários.
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