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FRANGULA

Rhamnus frangula L o Frangula alnus Miller

Descrição

Arbusto não espinhoso, de até 4-5m. Casca avermelhada com manchas brancas alongadas. As folhas são ovais e de 3 a 6 cm de comprimento por 2 a 4 cm de largura, alternas, inteiras, lampinhas e com os nervos secundários proeminentes no reverso. Da veia principal, saem oito a doze veias paralelas que vão para as bordas. Quando jovens, mostram um par de apêndices basais, as estipulas, iguais à metade do comprimento do canto; este iguala uma terceira parte do comprimento da lâmina foliar. As extremidades dos galhos jovens assumem uma cor acinzentada, e neles é produzida uma penugem muito pequena; o resto da planta carece de pêlo. As flores formam grupinhos nos encontros das folhas, sempre em números pequenos. São pequenas e são compostas por um cálice esverdeado, dividido em cinco lóbulos, entre os quais se situam outras tantas pétalas, ainda menores e com uma figura oval. Os estames também são cinco, colocados à frente das pétalas. Muitas flores estragam-se, de modo que, normalmente, na axila de cada folha apenas chegam ao ponto um ou dois frutos, que são redondos e da dimensão de uma ervilha (cerca de 8mm de diâmetro), primeiro verdes, depois cor de marfim, mais tarde rosados, e, escurecendo a cor, tornam-se num vermelho escuro e, finalmente, o fruto é uma drupa preta brilhante. Têm pouca carne e, geralmente, dois ou três ossinhos comprimidos. Pertence à família das Rhamnaceaes.

 

É originária da Europa, das regiões mediterrânicas e do Noroeste da Ásia. Cresce em regiões montanhosas do Norte e Centro da Península, em zonas húmidas, margens de ribeiros, fronteiras de bosques, etc. Floresce de abril a junho e é colhida no momento da floração, se possível quando está húmida, pois está fina e flexível, e de preferência com ramos de três a quatro anos.

 

É também conhecida pelo nome de: ruibarbo dos pobres, avelã, avelã brava, fedorento, optacarana, sanapudio, sangredo, em inglês (buckthorn) e em francês (bourdaine).

 

Parte utilizada

É utilizada a casca seca dos caules e os ramos. Nunca deve ser utilizada fresca ou verde, pois é tóxica, e tem um intenso efeito de vómito. Depois da colheita, deve ser seca a 40ºC num secador e guardada durante um ano. Neste momento, ocorrem reações enzimáticas que geram glicosídeos antraquinónicos, franguloenmodina e glicose. Com o tempo, vai perdendo espontaneamente a sua toxicidade, e adquirindo uma notável virtude medicinal. Passado um ano de secagem, a casca da frângula torna-se um remédio apreciado contra a prisão de ventre.

 

Princípios ativos

Derivados hidroxiantracénicos oxidados

Heterosídeos antraquinónicos:

Glicofrangulinas ou glicofrangilsídeos A e B, que são heterosídeos bidesmosídicos da frangulaemodina com glicose e ramnose (glicofrangulina A) ou apiosa (glicofrangulina B).

Frangulinas A e B, com glicose a menos em relação às glicofrangulinas A e B.

Frangulaemodina-8-O-glicosídeo.

Antraquinonas libres: emodina, crisofanol, fissão, reocrisidina.

Derivados hidroxiantracénicos reduzidos: antronas, antranois, diantronas.

De acordo com a RFE 1, o fármaco deve conter nada menos do que 7% de glucofrangulinas, calculados como glicofrangulina A. Na casca fresca as glicofrangulinas estão presentes, sobretudo, na forma reduzida, como heterosídeos antrónicos e diantrónicos (principalmente como ramnosídeo/glicosídeo frangulaemodina-antrona). Mediante armazenamento (não inferior a 1 ano) ou envelhecimento artificial (por exemplo, aquecimento do fármaco na corrente de ar), são transformados na forma oxidada. Ao mesmo tempo, os glicofrangulinas degradam-se, em parte, a frangulinas ou frangulaemodina-8-O-glicosídeo e, finalmente, à aglicona frangulaemodina.

Flavonoides: heterosídeos de kaempferol e do quercetol.

Taninos.

Naftoquinonas. Contém 2-acetil-1,8-dihidroxinaftaleno, que é volátil no fluxo do vapor de água, e o seu 8-O-glicosídeo.

Alcaloides peptídicos (vestígios): frangulanina, franganina.

A presença de substâncias amargas e de saponinas é muito discutida.

Ação farmacológica

Uso interno:

 

Laxante de tipo irritante, por estimular o peristaltismo intestinal, em doses baixas e purgativo em doses mais elevadas ( glicosídeos antraquinónicos).

Colerético e colagogo ( derivados antraquinónicos).

Antiviral. De acordo com alguns autores, as antraquinonas também lhe conferem uma atividade viricída contra vírus encapsulados, por rutura parcial da envoltura.

*Farmacocinética:

 

O efeito laxante manifesta-se às 8-12 horas após a administração. A ação ocorre no cólon. No que diz respeito ao mecanismo de ação, as substâncias são transportadas até ao intestino grosso sob a forma de antracenosídeos e, aí, as bactérias hidrolisam as referidas substâncias e reduzem-nas a antronas ou antranois, que constituem as formas farmacológicas ativas. Aumenta a motilidade intestinal por ação direta sobre as terminações nervosas, por irritação da mucosa ou por atividade intraneural sobre o plexo nervoso. Também aumenta a secreção de cloreto, diminuindo a absorção de fluidos e eletrólitos. Ocorre, portanto, um aumento da água e dos eletrólitos no lúmen do cólon, o que leva a um aumento da pressão no intestino e, portanto, a uma ação laxante. Por outro lado, inibe a atividade Na+/K+-ATPásica e provoca uma diminuição da reabsorção da água, do sódio e do cloro, bem como o aumento da secreção de potássio ao nível da mucosa intestinal. Outros mecanismos também podem estar envolvidos, tais como a estimulação da síntese da prostaglandina E2 (PGE2), um mecanismo dependente do cálcio ou uma estimulação dos recetores de histamina e serotonina.

 

Foram realizados vários ensaios clínicos para avaliar a farmacocinética dos derivados da antracénicos:

 

Num estudo em que foi utilizada uma mistura de aloína e os seus correspondentes 3-ramnosídeos (aloinosídeos A e B), realizado com pessoas, foram administrados, por via oral, 16,4 mg de derivados de hidroxiantrocénisos durante 7 dias, nos quais apenas foram detetados níveis de plasma de aloe-emodina, esporadicamente, e em concentrações máximas de 2 ng/ml. Neste mesmo estudo, foram detetados níveis de plasma de reina na casa dos 6-28 ng/ml. Nos 7 dias que durou o estudo, não houve indícios de acumulação de reina.

Após a administração oral de 10 mg/kg de emodina em coelhos, foram observadas concentrações de soro muito baixas (2,5 mcg/ml). A recuperação total de emodina e dos seus metabolitos na urina foi de 19-29,8%, nas 24 horas após a administração de uma única dose em ratos, devido à sua fraca solubilidade na água. No mesmo estudo verificou-se que a emodina se unia, fortemente, (99,6%) às proteínas do soro. A partir dos dados obtidos em estudos humanos, conclui-se que os antranoides absorvidos sistematicamente, são parcialmente excretados na urina sob a forma de reina ou como conjugados, mesmo nos casos em que a reina não está presente, como é o caso da frângula. A metabolização sistémica dos  antranóides livres depende dos seus constituintes aromáticos. No caso da aloe-emodina, foi demonstrado em estudos com animais, que pelo menos 20-25% da dose oral administrada é absorvida. A biodisponibilidade da aloe-emodina é muito mais baixa do que a absorção porque é rapidamente oxidada a reina e a um metabolito não identificado.

Uso externo:

 

Cicatrizante

Alguns autores usam-na sob a forma de banhos ou cataplasmas como antiparasitário.

Indicações

Uso interno:

 

Prisão de ventre ocasional. Não facilita a reeducação do trânsito intestinal. Por isso, só deve ser usado para tratar a obstipação ocasional. Para o tratamento da prisão de ventre crónica ou habitual, recomenda-se recorrer a laxantes mecânicos, e introduzir as modificações necessárias na dieta e nos hábitos.

Limpeza intestinal antes da cirurgia ou exames radiológicos.

Doenças em que seja necessária uma defecação fácil, com fezes macias: fissuras anais, hemorroidas, depois de operações cirúrgicas anorectais.

Desquinesias hepatobiliares.

Coadjuvante de tratamentos antihelmínticos.

Uso externo:

 

Limpeza e desinfeção de feridas.

Herpes simples (compressas).

A utilização da frângula não é recomendada por um período prolongado, de mais de 1 a 2 semanas, porque pode provocar dependência e habituação, e aumentar a obstipação, uma vez que ao provocar a perda de potássio pode causar atonia intestinal.

 

Recomenda-se tomar frângula antes de ir deitar. A dose diária habitual, calculada em glicofrangulinas, é de 20-180 mg/dia. Não é aconselhável fazer tratamentos prolongados, ou utilizar doses superiores às indicadas. Comece o tratamento com doses baixas.

 

A sua utilização deve ser combinada com: uma dieta rica em fibra, maior ingestão de água, realizar exercício físico e reeducação do ato de defecação.

 

Contraindicações

Hipersensibilidade à frângula ou a outras espécies da família rhamnaceae.

Crianças menores de 10 anos.

Gravidez. A frângula não deve ser utilizada durante a gravidez, devido à ausência de dados que suportem a sua segurança. Foram realizados estudos em várias espécies de animais, utilizando doses várias vezes superiores às humanas, sem que tenham sido registados efeitos embriotóxicos ou teratogénicos; no entanto, não foram realizados ensaios clínicos em seres humanos, pelo que a utilização da frângula só é aceite em caso de ausência de alternativas terapêuticas mais seguras.

Lactação. A frângula não deve ser utilizada durante a lactação, devido à presença de heterosídeos antraquinónicos que possam aceder ao leite materno e provocar efeitos laxantes no lactente.

Obstrução, oclusão e estenose gastrointestinal. A frângula pode provocar um agravamento devido ao seu efeito laxante.

Íleo paralítico e espástico. A frângula pode provocar uma obstrução intestinal devido ao seu efeito laxante.

Inflamações gastrointestinais: Colite ulcerosa, doença de Crohn, síndrome do intestino irritável, apendicite, gastrite, úlcera gastroduodenal. A frângula pode provocar o agravamento devido ao efeito irritante das antraquinonas sobre a mucosa intestinal.

Afetação fecal. A frângula pode provocar um agravamento do impacto fecal devido ao seu efeito laxante.

Dor abdominal de origem desconhecida. A frângula poderia mascarar um quadro mais grave se for utilizada em caso de dor abdominal, de origem desconhecida, sem um diagnóstico preciso.

Estados de desidratação severa com perda de água e eletrólitos.

Outros: menstruação, inflamação do útero, diabetes mellitus, vómitos, crise hemorróidal (hemorroidas inflamadas).

Precauções e interações

Recomenda-se a utilização por curtos períodos de tempo, não devendo exceder os 8-10 dias. Nunca devem ser usados de forma crónica.

Crianças. A frângula deve ser utilizada com cuidado em crianças menores de 12 anos. Deve ser feito um diagnóstico adequado antes da utilização de sene, para evitar complicações de uma doença existente, como no caso de apendicite, ou a ocorrência de efeitos secundários mais graves.

Idosos. A frângula deve ser usada com cautela nos idosos porque pode exacerbar estados de debilidade, hipotensão e falta de coordenação psicomotora. Os idosos devem começar o tratamento com metade da dose normal.

Interações com medicamentos

Antiarritmicos do tipo quinidina. A frângula pode potenciar o aparecimento de arritmias, quando administrada juntamente com quinidina, devido à hipopotasemia que produz.

Digitálicos. A frângula pode potenciar a toxicidade dos digitálicos, devido à perda de potássio.

Diuréticos tiazídicos. Os diuréticos da tiazida podem potenciar a perda de potássio, quando administrados juntamente com a frângula.

Corticóides. Os corticóides podem potenciar a perda de potássio, quando usados concomitantemente com a frângula.

Rizoma de alcaçuz. O alcaçuz pode potenciar a perda de potássio, quando administrado juntamente com a frângula.

Estrogenios. A frângula pode diminuir os níveis séricos de estrogénio devido à diminuição da absorção intestinal, pelo que antagonizam os seus efeitos.

Indometacina. A indometacina diminui a eficácia da frángula, devido à inibição da síntese da prótese de prostaglandina E2 (PG-E2).

Os antiácidos ou os produtos alcalinos, tais como o bicarbonato de sódio ou os sais de fruta, sais magnésicos (mesmo águas minerais-medicinais ricas nestes componentes), uma vez que o seu efeito é visivelmente diminuído.

Efeitos secundários e toxicidade

A utilização da planta fresca, de doses elevadas, em tratamentos prolongados ou em indivíduos especialmente sensíveis, podem ocorrer reações adversas:

 

Digestivas. Vulgarmente, pode surgir atonia intestinal, diarreia, gastralgias, espasmo abdominal, náuseas, vómitos, meteorismo, cólica flatulenta, melanose rectocíclica, hemorragia digestiva. Em casos muito graves, podem surgir danos no tecido intestinal, devido à diminuição dos níveis do peptídeo intestinal vasoativo (VIP) e de somatostatina.

Respiratórias. Muito raramente pode provocar rinite alérgica, asma.

Cardiovasculares. Muito raramente pode provocar arritmias cardíacas ou taquicardia.

Neurológicas/psicológicas. É comum o aparecimento da dependência com o uso continuado.

Genitourinárias. Muito raramente pode aparecer descoloração da urina (do amarelo-acastanhado ao vermelho, dependendo do pH, devido aos derivados hidroxiantracénicos eliminados pela urina), albuminúria, hematuria, nefrite intersticial, glomerulonefrite, pielonefrite aguda.

Endócrinas. Raramente ocorre hiperaldosteronismo pela hiponatremia.

Osteomusculares. Muito raramente pode aparecer osteoporose, devido à perda de cálcio e à diminuição da absorção do mesmo.

Hidroeletrolíticas. É comum, com o uso continuado, o aparecimento de hipopotasemia, hipocalcemia, hipomagnesiemia e hiponatremia.

Gerais. Devido ao hiperaldosteronismo, pode ser gerado edema.

Cancerígenas. A frângula pode provocar cancro do cólon ou cancro colorretal. Os hidroxiantracenos danificam as células epiteliais, produzindo alterações na absorção, motilidade e secreção. Estas células podem entrar em apoptose.

Foi realizado um estudo retrospetivo em 3049 doentes, que abusaram da frângula. Foi realizada uma endoscopia colorretal para determinar a incidência do pseudomelanoma do cólon, um sintoma característico provocado pelo abuso de hidroxiantracenos. Verificou-se que em indivíduos sem alterações patológicas era de 3,13%; nos que tinham adenoma do cólon ascendeu a 8,64% e em indivíduos com carcinoma colorretal foi de 3,29%. Siegers CP, von Hertzberg-Lottin E, Otte M, Schneider B. Institute of Toxicology, Medical University of Lubeck, Germany. Anthranoid laxative abuse a risk for colorectal cancer?. Gut. 1993 Aug;34(8):1099-101. PMID: 8174962 [PubMed-indexed for MEDLINE].

 

Não existem dados sobre a toxicidade da frângula ou os frangulosídeos. Os estudos realizados com aloína mostraram uma baixa toxicidade aguda e subcrónica em ratos e ratinhos. A administração de aloínas em doses superiores a 60 mg/kg/dia, durante 20 semanas, não mostrou toxicidade nos ratos.

 

Do mesmo modo, não existem estudos específicos disponíveis sobre a capacidade mutagénica da frângula ou dos seus frangulosídeos. No entanto, os derivados do aloé, não apresentavam qualquer risco genotóxico. O aloe-emodina mostrou resultados positivos e negativos, in vitro, mas pelo contrário foram claramente negativos em ensaios in vivo. A emodina é mutagénica no teste de Ames.

 

A probabilidade de intoxicação pelo consumo de infusões é muito baixa.

 

Em caso de excessso de dosagem ou ingestão acidental, vá a um centro médico ou consulte o Serviço de Informação Toxicológica, telefone (91)-562.04.20, indicando o produto e a quantidade ingerida.

Estudos

Estudos clínicos sobre a sua ação laxante

Matev M, Chakurski I, Stefanov G, Koichev A, Angelov I. Use of an herbal combination with laxative action on duodenal peptic ulcer and gastroduodenitis patients with a concomitant obstipation syndrome. Vutr Boles. 1981;20(6):48-51. PMID: 7336705 [PubMed-indexed for MEDLINE].

        Neste estudo observou-se o bom resultado obtido no tratamento da prisão de ventre em 19 pacientes com úlcera duodenal e 19 com gastroduodenitis. Foram tratados com uma mistura de plantas composta por: consuelda, calêndula, frângula, flor de laranjeira e cominhos.

Estudo clínico sobre a capacidade antivírica das antraquinonas:

Sydiskis RJ, Owen DG, Lohr JL, Rosler KH, Blomster RN. Department of Microbiology, University of Maryland, Baltimore 21201. Inactivation of enveloped viruses by anthraquinones extracted from plants. Antimicrob Agents Chemother. 1991 Dec;35(12):2463-6. PMID: 1810179 [PubMed-indexed for MEDLINE].

        Neste estudo observou-se que as antraquinonas de algunas ramnáceas, entre elas a frângula, possuam uma potente atividade viricida, face a vírus encapsulados, por perturbação parcial da sua envoltura.

Estudo clínico sobre a sua atividade antileucémica:

Kupchan SM, Karim A. Tumor inhibitors. 114. Aloe emodin: antileukemic principle isolated from Rhamnus frangula L. Lloydia. 1976 Jul-Aug;39(4):223-4. PMID: 957911 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo clínico sobre a ação anti-inflamatória das antraquinonas e derivados antracénicos:

Chen RF, Shen YC, Huang HS, Liao JF, Ho LK, Chou YC, Wang WY, Chen CF. Department & Institute of Pharmacology, National Yang-Ming University, Taipei, Taiwan. Evaluation of the anti-inflammatory and cytotoxic effects of anthraquinones and anthracenes derivatives in human leucocytes. J Pharm Pharmacol. 2004 Jul;56(7):915-9. PMID: 15233871 [PubMed-in process].

Estudo clínico sobre o efeito benéfico dass antraquinonas na cosmética:

Alves DS, Perez-Fons L, Estepa A, Micol V. Instituto de Biologia Molecular y Celular, Universidad "Miguel Hernandez", Avda. del Ferrocarril s/n. E-03202-Elche, Alicante, Spain. Membrane-related effects underlying the biological activity of the anthraquinones emodin and barbaloin. Biochem Pharmacol. 2004 Aug 1;68(3):549-61. PMID: 15242821 [PubMed-in process].

Estudos clínicos sobre a sua composição química:

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